Selfie.
Comédia. 14 anos. 70 minutos.
Dias: 04/04 às 21h. 05/04 às 16h e 19h. Positivo.
A peça conta a história de Claudio (Mateus Solano), um homem superconectado que armazena toda a sua vida em computadores, redes sociais e nuvens. Debruçado sobre um projeto de criar um sistema único para armazenamento de todos os dados de uma pessoa, vê seu sonho ir água abaixo quando deixa cair um café em seu equipamento, que sofre uma pane e apaga tudo. Ele então se torna um homem sem passado, já que não se lembra de nada, pois toda sua memória era virtual. A partir daí, Claudio inicia uma saga em busca da memória perdida, recorrendo a vários personagens de sua vida (onze, ao todo, vividos por Miguel Thiré) para reconstituir sua história.
Depois do Ensaio.
Drama. 14 anos. 75 minutos.
Dias 04/04 às 21h e 05/04 às 19h. Reitoria.
Henrik Vogler (Leopoldo Pacheco), um diretor de teatro experiente e perfeccionista, ensaia a peça “O Sonho”, de August Strindberg. Depois de uma tarde de trabalho, Vogler está quase cochilando no palco quando sua jovem protagonista, Anna (Sophia Reis), que volta com a desculpa de procurar uma pulseira perdida. Durante o que seria uma conversa casual, surge uma avalanche de revelações pessoais. Num devaneio, entra em cena Raquel (Malu Bierrenbach), mãe de Anna, que em outros tempos interpretou o papel que hoje é da filha. O que houve naquela época? Por que Raquel volta no devaneio de Vogler? Texto de Ingmar Bergman, inédito no Brasil.
Fishman.
Drama. 16 anos 80 minutos.
Dias 04/04 às 21h e 05/04 às 19h. Paiol.
Dois homens se reencontram nas proximidades de um lago. Ambos estão mudados e não sabem como agir. Há quanto tempo não se viam? A água, antes límpida, tornou-se turva, poluída. O lago foi escurecendo, crescendo, desobedecendo aos próprios contornos. O calor aumenta enquanto algum inseto faz barulho. Eles, tão perto e tão sem ar, olham um para o outro feito dois peixes fora d’água, sem conseguir fisgar qualquer assunto, qualquer coisa que valha a pena ser dita entre dois seres humanos. Um disco voador passa por ali exatamente naquele instante, salvando-os da imensa aridez que é estar perto, muito perto de alguém, e não conseguir mergulhar.
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