Quase 50 dias após a inauguração, o rio onde a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) investiu R$ 28,9 milhões em uma transposição para "garantir o abastecimento hídrico durante o período seco" e socorrer o Sistema Alto Tietê está sem água.
O objetivo da obra emergencial era levar 1 mil litros por segundo do Guaió para a Represa Taiaçupeba, em Suzano, onde fica a estação de tratamento, "beneficiando diretamente mais de 300 mil moradores" da Grande São Paulo. Mas, por causa da estiagem no local, a operação não foi iniciada.
"Não há água para retirar do rio", admitiu o superintendente de Produção da Sabesp, Marco Antônio Lopez Barros, durante apresentação sobre as obras emergenciais da empresa para o Comitê da Bacia do Alto Tietê, na quinta-feira passada. Segundo ele, a obra do Rio Guaió ainda está em fase de "pré-operação".
No dia seguinte, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo visitou as instalações e constatou que as bombas que foram ligadas pessoalmente pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em um evento para a imprensa no dia 29 de junho estavam desligadas.
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