Mãe mata o filho porque não aceitava sua orientação sexual.

Uma gerente de supermercado de 32 anos foi presa na quarta-feira em Cravinhos, no interior de São Paulo, depois de confessar à polícia ter matado o próprio filho de 17 anos a facadas no fim do ano passado.

A suspeita da Polícia Civil, que investiga o caso, é que o crime teria ocorrido após uma briga entre os dois. O padrasto do jovem, que ajudou a levar o corpo até um canavial e depois colocou fogo no local, também foi preso, de acordo com a polícia. 

À Polícia Civil, Tatiana Lozano Pereira teria afirmado que o filho dela, Itaberli Lozano Rosa, teria ameaçado a ela e ao padrasto, Alex Pereira, bem como ao filho de quatro anos do casal.

O jovem, ainda segundo a versão da mãe à polícia, teria envolvimento com drogas. A versão é negada por familiares. Dario Rosa, tio do adolescente, disse à reportagem que a mãe não aceitava a orientação sexual do filho, que, ainda segundo  o tio, era gay, e que essa pode ter sido a causa do crime.

Os dois foram indiciados por homicídio doloso, quando há intenção de matar, duplamente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver, segundo a polícia.
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