Inicio » » LOUISE WISCHEMANN E GUILHERME KARAN SOFREM DE UM MAL QUE NÃO TEM CURA.

Dois artistas brasileiros vivem dramas iguais atualmente. A ex Paquita Louise Wischermann e o ator Guilherme Karan.

Aos 12 anos, Louise Wischermann realizou o sonho de muitas meninas. Ela se tornou uma das Paquitas do Xou da Xuxa, da Globo. Na época, ela era conhecida como Pituxa e diz que é lembrada até hoje como Pitu.
Disse que foi uma época muito boa, de descobertas, mas dificil também.  Tinha que coordenar o trabalho com o colégio e nem sempre isso deu certo. Repetiu duas vezes de nao no colégio, mas deu tudo certo, pois acabou se formando e foi embora.
A menina cresceu, virou atriz e fez carreira internacional. Em 1996, no Canadá, ela se casou com Bradley Denton e queria muito ser mãe.
Mas, antes de realizar o sonho, os problemas começaram. Em 2005, Louise precisou interrompeu a carreira de atriz, no auge do sucesso, porque foi diagnosticada com esclerose múltipla.
Hoje, ela sofre de uma doença grave e ainda enfrenta uma briga na justiça canadense para ter o direito de morar com o filho no Brasil.
Os sintomas são parecidos com o que sofre o ator Guilherme Karan que evita receber visitas e prefere não assistir a programas que lembrem da sua carreira. Ele está afastado da televisão desde 2005, quando  participou da novela "América", da autora e amiga Gloria Perez.
Guilherme foi diagnosticado com o Doença de Machado Joseph.
A enfermidade faz com que ocorra um problema na produção de uma proteína chamada de ataxina 3, o que desencadeia um processo degenerativo no sistema nervoso central. Provoca danos na medula espinhal, tronco encefálico e, principalmente, no cerebelo - região do cérebro responsável pelo equilíbrio e controle dos movimentos. É uma desordem genética hereditária e relativamente rara: estima-se que atinja duas a cada 100 mil pessoas. 
Os principais sintomas são dificuldades de coordenação motora e no equilíbrio. Com o passar do tempo, o quadro se agrava e o paciente passa a ter problemas para falar, manter-se de pé, movimentar-se, e engolir. Há ainda casos em que os pacientes apresentam visão dupla, distúrbios do sono e tremores involuntários semelhantes aos do Mal de Parkinson.

Uma vez que os sinais se manifestem, é necessário procurar um neurologista, que avaliará o histórico familiar e indicará, se necessário, a realização de um teste genético.
É possível identificar a doença por meio de um exame de sangue, que mostrará a expansão anormal do nucleotídeo. Também é possível perceber a ataraxia fazendo uma ressonância, que mostrará a atrofia cerebral - após a percepção dessa atrofia, é feito o exame de sangue para comprovar a doença. 
A Doença de Machado-Joseph não é curável. A terapia é voltada para amenizar os sintomas e aumentar a qualidade de vida dos doentes. Além dos neurologistas, participam do processo profissionais de diferentes disciplinas, como psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Os últimos são de fundamental importância já que ajudam a fortalecer a musculatura, o que ajuda a evitar quedas e adia a necessidade do uso de cadeira de rodas.


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