Quando comecei a ler sobre o partido NOVO a sensação era de que comi alguma coisa que não foi adequadamente temperada. Só pelo fato de ser aplaudido pela revista Veja já parece estranho e ao declarar abertamente que é a favor da privatização das estatais... Hmmm, sei não.
Bem, com o tempo a receita da coisa começa a surgir aqui e ali e, então, dá para juntar as peças e começar a montar o quebra cabeça. Veja o que a "Carta Maior" escreveu a respeito.
"A despeito do nome, o partido bebe no liberalismo que foi vanguarda sim, mas lá no século 18, nos tempos de Adam Smith e a sua obra clássica “A Riqueza das Nações”. Os filiados ao Novo, que preferem ser chamados de “sócios”, acreditam naquela mítica mão invisível do mercado, capaz de reger todas as relações humanas com os melhores resultados possíveis. Para eles, a defesa da propriedade privada é um valor em si mesmo. A falácia de que tudo o que é privado é melhor do que público, também".
Veja mais clicando aqui.
Se não sabe o mínimo sobre liberalismo, por favor, não fale...
Quanto ao Novo, ele apresenta soluções pra os problemas que os estatistas acham que sabem como resolver com mais intervenção estatal, mas que o resultado já é conhecido: miséria e tirania.
Se o privado é melhor que o estatal? Oras, basta compara uma escola pública, com uma privada...um hospital público, com um privado etc etc etc.
Tudo o que é estatal é pior e mais caro do que o feito pela iniciativa privada! Basta abrir os olhos e ver...
Fala mal da Veja e depois cita Carta Maior... Que piada! Fala que o Liberalismo foi vanguarda no Século XVIII, mas omite que o pensamento liberal foi sendo melhorado e refinado ao longo dos séculos por pensadores como Eugen von Böhm-Bawerk, Ludwig von Mises, Friedrich Hayek, Milton Friedman e tantos outros que reduziram o pensamento marxista a pó de bosta de burro. Ignore-se também que os países mais prósperos economicamente e socialmente são os que mais se aproximam das idéias desse conjunto notável de pensadores.
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