O castelo de Eike Batista começou a ruir.
O fato de o megaempresário Eike Batista ter virado um risco para o Brasil bate recordes de acesso entre notícias de economia nos últimos dias.
Depois de anos anunciando projetos e mais projetos jamais realizados, Eike está em maus lençóis, devendo mais de R$ 10 bilhões ao BNDES e outros bilhões a bancos como Itaú, BTG Pactual e Bradesco.
Sua quebra poderia desencadear um risco de natureza sistêmica. No seu relatório, a Standard & Poors avisa que, se nada for feito, a OGX, principal empresa de Eike, queimará todo o seu caixa em 2013. Ou seja: não terá mais fôlego para rodar. E os bancos não parecem mais dispostos a colocar dinheiro nos projetos do empresário.
As seis empresas de Eike Batista com ações listadas na Bovespa amargaram uma perda de R$ 1,254 bilhão de valor apenas nesta quinta-feira (04). No ano, a diminuição de valor já chega a R$ 14,1 bilhões.
Está cada vez mais com jeito de miragem a figura de empresário vitorioso atribuída a Eike Batista, tido e havido até muito recentemente como uma espécie de rei Midas do mundo dos negócios. A popularidade de Eike é grande e o assunto promete continuar chamando atenção nos próximos dias.
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