Gente, olha essa história. Na versão original da novela Vale Tudo, tinha duas personagens LGBT+, e uma delas perdeu a vida em um acidente de carro, a Cecília, que deixou um testamento não lavrado em cartório para a sua companheira de vida, a Laís. E Mauro Aurélio, irmão da Cecília tentou se apossar dos bens.
No remake de 2025 essa história foi modificada porque hoje em dia nós atemos o reconhecimento de direitos das uniões homoafetivas, então a novela passou a abordar outros assuntos, como a adoção.
Gilberto Braga, o autor de Vale Tudo, teve como inspiração para a história original um caso verídico. Na época, ele conheceu o casal Marco Aurélio Rodrigues e Jorge Guinle Filho. Marco Rodrigues era fotógrafo e ficou viúvo do pintor Jorge Guinle Filho, em 1987, que era herdeiro de uma das famílias mais ricas do Brasil. Ele foi vítima de complicações da AIDS, que na época, não havia tratamento eficaz contra o HIV, e tinha feito um testamento deixando todos os bens para o marido.
Então, Gilberto Braga deu uma enorme contribuição no caso real para que a Justiça decidisse a favor de Marco, no final de 1988. Ele teve o direito de ficar com metade dos bens de seu ex-companheiro, incluindo uma cobertura no Alto Leblon, onde viviam juntos. Na época, o juiz frisou que o processo evidenciava a participação na vida profissional e afetiva do milionário.
A família Guinle recorreu daquela decisão, e a disputa só chegou ao fim 30 anos depois, em 2018, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu Marco como o legítimo herdeiro. E hoje, aos 81 anos, ele vive com a mulher, a produtora Alicinha Silveira, no mesmo apartamento onde morou com Jorge. Fonte: natelinha
Um Sonho a Mais
Ainda sobre novelas, no comecinho de agosto fez 40 anos que a Globo exibiu o último capítulo da novela Um Sonho a Mais, mais precisamente no dia 2 de agosto de 1985. Essa novela foi a primeira a mostrar um beijo na boca entre dois homens, um selinho, mas que foi o suficiente para a censura federal intervir na novela pedindo que o tempo dos personagens fosse reduzido na novela para não difundir ideias de homossexualidade e transsexualidade.
A trama contou com estrelas como Marco Nanini e Susana Vieira, mas o protagonista foi Ney Latorraca, que interpretou cinco personagens, uma das mais lembradas pelo público é Anabela, que chegou a ter irmãs, Florisbela, interpretada por Marco Nanini, e Clarabela, interpretada por Antonio Pedro.
Ela, inclusive, chegou a se casar com Ernesto, personagem de Carlos Kroeber, com quem trocou uma bitoca em cena. Foi a primeira vez que dois homens se beijaram numa novela da Globo. Fonte: natelinha
Êta Mundo Melhor!
Os personagens Lauro, vivido por Marcelo Argenta, e Tobias, vivido por Cleiton Morais, que tiveram um final feliz em Êta Mundo Bom!, vivem outra realidade na novela Êta Mundo Melhor. Tobias volta para o armário e propõe um namoro de fachada para Sônia, personagem de Paula Burlamaqui. O médico, incomodado com comentários e fuxicos, decide fazer uma proposta a Sônia para que ambos finjam ser namorados, para evitar fofocas. Ela aceita porque sofre preconceito por ser uma mulher desquitada.
Apesar de algumas pessoas entenderem isso como um passo atrás, temos que lembrar que a novela se passa entre os anos 40 e 50, ou seja, era outra realidade. O termo desquite quer dizer que a mulher estava separada do marido, mas não existia o divórcio oficialmente, o casamento não era dissolvido. Ou seja, havia preconceito com pessoas separadas, e havia preconceito com pessoas do mesmo sexo que se uniam.
Eu nem estou assistindo a novela, mas não vejo como um passo atrás dos personagens gays, entendo isso mais como a realidade que perdurou até recentemente. Está cheio de homens gays casados com mulheres e pais de famílias por aí. Os mais corajosos, agora, começam a se assumir depois de décadas sendo infelizes e talvez fazendo infelizes as suas esposas também. Fonte: noticiasdatv.uol
Notícias de Fora
O ex-jogador de rúgbi britânico Keegan Hirst, de 37 anos, voltou a falar abertamente sobre sua trajetória desde que se assumiu gay em 2015, tornando-se o primeiro atleta profissional de rúgbi a fazê-lo publicamente. Em sua participação no podcast All Out, apresentado por Jon Dean, Hirst abordou experiências pessoais, incluindo o impacto da homofobia internalizada, seus primeiros encontros com homens e o processo de autoconhecimento após o fim de seu casamento com uma mulher, com quem teve dois filhos.
Durante a conversa, Hirst relatou que seus primeiros contatos sexuais com homens foram marcados pela culpa e pelo desconforto. Segundo ele, a vergonha fazia com que se sentisse mal após os encontros. Disse que levou anos para se livrar disso, se é que conseguiu. Costumava pensar, depois que terminava o sexo, ai, preciso sair daqui. Isso é nojento. Quem se identifica?
Depois de se assumir, ele passou a explorar sua sexualidade com mais liberdade, usando aplicativos e frequentando bares gays. Embora considere essa fase libertadora, reconhece que os primeiros encontros careciam de emoção e serviam apenas para satisfazer um desejo reprimido por muito tempo. Com o tempo, iniciou um relacionamento mais sério com outro homem, o que contribuiu para mudar sua visão sobre o sexo e os sentimentos.
Em outro momento do podcast, contou que, no início de sua vida pública como homem gay, sentia que estava sendo objetificado. Ele começou a se incomodar com o fato de algumas pessoas se aproximarem apenas pelo status de fantasia que ele representava. Hoje em dia, mantém um relacionamento com o influenciador Joel Wood, com quem está há três anos e fundou o projeto Gay Man’s Coaching, que oferece apoio em saúde física e mental para homens gays. Fonte: gay.blog
Segundo o último relatório do Observatório Nacional de Crimes de Ódio LGBT+, na Argentina, entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2025, ocorreram 102 crimes de ódio no país. Esse número representa um aumento de 70% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O relatório informa que as mais afetadas foram as mulheres trans, que representam 70,6% dos casos. Depois delas vêm os homens gays cisgêneros com 16,7%, as lésbicas com 6,9%, os homens trans com 4,9%, e pessoas não-binárias com 1% dos casos.
Desses números, 16,7% dos casos correspondem a violações do direito à vida, ou seja, assassinatos, suicídios e mortes por violência estrutural, que o relatório descreve como falecimentos nos quais a violação sistemática e histórica de direitos gerou condições materiais de precariedade. Os 83,3% restantes dos casos correspondem a violações do direito à integridade física, ou seja, situações de violência física que não resultaram em morte, incluindo tentativas de suicídio.
Em relação às idades das vítimas, nos casos em que foi possível registrar esse dado, observa-se que a faixa etária mais afetada foi a de pessoas entre 20 e 29 anos, que concentra 45,16% dos casos. Em segundo lugar, com 19,35%, está a faixa de 40 a 49 anos. Em seguida vem o grupo de 30 a 39 anos, com 16,13%, enquanto as faixas de 10 a 19 anos e de 50 a 59 anos representam, cada uma, 6,45%. Por fim, foram registrados casos nos grupos de 60 a 69 anos e de 70 a 79 anos, ambos com 3,23%.
Argentina possui leis que protegem contra a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero, mas não há uma lei nacional antidiscriminação abrangente que inclua explicitamente orientação sexual e identidade de gênero. Fonte: resumenlatinoamericano
Por Baixo Da Etiqueta
O apresentador e influenciador digital, Gominho, compartilhou uma foto nu, mostrando o corpo depois de eliminar 61 kg após a mudança radical no estilo de vida com hábitos saudáveis e também uso do medicamento mounjaro. Fonte: ibahia
O namorado do Gominho, o modelo Hélyo Felipe que está no elenco do programa Terceira metade, apresentado por Deborah Secco no Globoplay, teve fotos em que aparece nu, vindo à tona também.
O ex-jogador do Real Madrid, Sergio Carrallo, de 30 anos, apareceu nu durante a gravação do podcast de sua esposa, Caroline Stanbury. Ele surgiu só de camiseta sem perceber que estava sendo filmado, no episódio que foi ao ar no dia 24 de julho. Internautas desconfiam que a cena foi planejada. Fonte: gente.ig
Rapidinha
O ator italiano Michele Morrone, o Massimo da trilogia 365 Dias, publicou uma foto de cueca exibindo uma tatuagem em um lugar provocante. Fonte: gay.blog
Depois de ter o próprio filho fotografando e gravando suas produções pornôs, Andressa Urach, agora, é quem grava o conteúdo adulto do seu próprio pai. Fonte: jornaldebrasilia
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