Marco Nanini
Marco Nanini, que se programou para participar da parada LGBT+ de São Paulo, no dia 22 de junho, pela primeira vez, aos 77 anos, compartilhou detalhes sobre como revelou sua orientação sexual ainda na juventude, durante a década de 1960. Ele disse que não se sentia confortável em manter segredo dentro de casa, que não dava para ser gay e seus pais não saberem. Sentia que tinha uma responsabilidade, um respeito, e não podia enganá-los.
Segundo o ator, seus pais ficaram surpresos com a confissão, mas a aceitação não foi um problema grave, e apesar de nunca esconder sua sexualidade, ele só decidiu torná-la pública em 2011, motivado por um episódio de violência homofóbica. Aquele caso de um jovem que foi agredido com lâmpadas fluorescentes na Avenida Paulista. Disse que ficou tão chocado com aquilo que sentir a necessidade de se posicionar.
Marco Nanini também se relacionou com mulheres até compreender seus verdadeiros desejos. Ele mantém um relacionamento com o produtor cultural Fernando Libonati desde 1989, e vivem em casas separadas. Fonte: Terra.
Rodrigo Santana
Outro artista que falou recentemente sobre sua saída do armário foi o Rodrigo Santana. Segundo matéria do Diário de Cuiabá, ele é muito diferente dos seus personagens que são expansivos e caricatos, mas em 2019 viu sua vida particular virar pauta em alguns portais após subir ao altar com o então noivo numa cerimônia intimista e depois que o vídeo viralizou surgiu a vontade de levantar mais bandeiras e de se posicionar.
Ele disse que quando começou sua minha carreira de ator, não sabia como sua sexualidade iria repercutir. Existia um medo de ser agredido, achincalhado, porque na escola sofreu muito pelo jeito afeminado. O vazamento do seu casamento aconteceu porque alguns amigos fotografaram a cerimônia e em algum momento isso caiu na internet.
Em relação a família, Rodrigo disse que seu pai sempre foi mais distante, então ele nem tinha como cobrar qualquer postura sua. Já a mãe estava sempre ao seu lado, ela o criou com sua madrinha. E como a mãe é católica daquelas que não deixam de ir à missa, a religiosidade, em algum momento, foi um estorvo, mas com o tempo tudo foi se resolvendo. Fonte: Diário de Cuiabá.
Valentina Bandeira
Com a atriz e apresentadora Valentina Bandeira aconteceu o contrário. Ela revelou que seu pai, o bailarino e diretor Ricardo Bandeira, tinha medo dela rejeitá-lo pelo fato dele ser gay.
Mas, ela disse que entendeu a sexualidade de seu pai quando tinha 12 anos. Apesar de hoje em dia ser muito comum, os gays têm filhos, tem um monte de pai gay, naquela época não existia isso.
No entanto, ela se sente privelegiada pela formação que recebeu. Ressaltou que seu pai a educou para respeitar a diversidade. Que, apesar do medo que seu pai tinha de ser rejeitado de alguma forma, o amor que ela sentia por ele era maior do que qualquer outra coisa, então quando ele contou que era gay não mudou nada. Atualmente, o pai dela é casado com um homem e ela já postou registro ao lado deles no Instagram. Fonte: UOL…
Dedé Santana
Em entrevista para o Estadão, Dedé Santana relembrou o tempo dos Trapalhões e disse que eles faziam um humor sem maldade, e que adorava quando o Didi lhe chamava de gay e perua, porque ele achava engraçado. Aí emendou dizendo que hoje em dia está difícil, que os humoristas são heróis. Bom, eu vou repetir o óbvio, mas é necessário. Está difícil para os humoristas hoje, mas para quem era o alvo das piadas deles SEMPRE foi difícil. Existem outros meios de fazer humor.
Ele disse também que foi em um show de stand-up e se sentiu mal porque os humoristas falavam muito palavrão e tinha criança de 11, 12 anos na plateia. Aí nós temos dois problemas, um é que realmente alguns humoristas passam do ponto, volto a dizer que existem outros meios de fazer humor. E a segunda coisa é que esses palavrões já estão normalizado nesse tipo de espetáculo, então é da responsabilidade dos pais também, eles é que devem saber se podem ou devem levar crianças nesse tipo de show.
Notícias de Fora
O ator Joe Locke, que interpretou o personagem Charlie Spring na série Heartstopper disse que não quer interpretar mais o mesmo tipo de personagem, o gay twink. Ele disse que é muito bom nisso porque ele é assim, um gay twink, ou seja, um cara magrinho, mas está tentando ganhar peso para sair desse padrão e que se preocupa em ficar enclausurado nesse estereótipo. Fonte: Guia Gay São Paulo.
Vivian Jenna Wilson, filha trans e publicamente afastada de Elon Musk, fez sua estreia no mundo drag com uma causa poderosa: apoiar a defesa legal de pessoas migrantes nos Estados Unidos. A jovem ativista de 21 anos se apresentou pela primeira vez montada em um show realizado pela drag queen e ativista climática Pattie Gonia.
Além dela, estavam presentes várias outas artistas e os fundos arrecadados foram destinados diretamente à defesa legal de imigrantes. O evento aconteceu a poucos minutos do epicentro das manifestações contra o ICE em Los Angeles, que se intensificaram após uma grande operação em uma unidade do Home Depot no dia 6 de junho, seguida por uma militarização promovida pelo governo de Donald Trump. Durante o evento, Pattie Gonia ressaltou a importância de agir localmente diante das crises globais.
Vivian, que recentemente comemorou cinco anos desde que se assumiu como mulher trans, também é conhecida por suas críticas abertas a Elon Musk, a quem acusou de promover discursos de ódio e até de ter feito uma saudação nazista durante a posse de Trump. Fonte: el closet lgbt
Rapidinhas
A atriz Aubrey Anderson-Emmons, conhecida por interpretar Lily na série Modern Family, atualmente com 18 anos, falou sobre sua orientação sexual em um vídeo publicado no TikTok. Ela revelou ser bissexual.
As atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre voltam a viver um romance na ficção, na série Não Costumo me Apaixonar por Telefone", que será lançada no dia 28 de junho, no Youtube. Elas protagonizaram um beijo novela Amor e Revolução, exibida pelo SBT em 2011.
Fonte: Diário de Cuiabá.
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